domingo, 31 de maio de 2009

Festas de arromba!!! (e recaída, pero no mucho!)

Gente!
Eu não sei prá quem não é baiano, mas parece que a gente daqui fica com síndrome de abstinência quando não come acarajé e/ou abará. Eu tinha costume de comer um de cada toda vez que parava numa baiana. Tenho amigas baianas de acarajé, daquelas que guardavam o meu acarajé, levavam no meu trabalho, essas coisas... Quando comecei a fazer esse programa de re-educação, teve uma comoção geral. Poxa!!! Martha não vai mais ser cliente VIP! E falavam, e diziam que acarajé não engorda tanto assim... Guardando as devidas proporções, é como o traficante que continua enchendo o saco do cara que comprava a droga dele e parou de comprar.
Pois é: ontem eu fui a um aniversário no Pelourinho, mas a aniversariante e atrasou e não chegava no Bar onde seria a festa. Como o Pelourinho estava cheio (na Praça Pedro Arcanjo estava começando show de Mariene de Castro, na Praça Tereza Batista estava uma banda de forró e na Praça Quincas Berro d'Água estava tendo um show de partido alto), resolvemos, eu e duas amigas, dar um rolê até a aniversariante chegar no Sankofa (o bar africano onde ia ser o aniversário).
Aí começou a coisa toda! Só de saber que ia prá o Pelô já foi me dando aquela vontade de comer um acarajé. Aí minha consciência disse: "Acarajé, não! É frito, tem mais azeite de dendê e é saturado." Aí eu respondi a ela: "Mas abará dá, porque tem menos caloria, é cozido, tem menos azeite..." Na verdade, já tinha almoçado uma saladinha super light só com uma fatia de queijo branco, zero de carboidrato, de propósito. Prá precaver, sabem? Já que eu ia a uma festa, podia rolar alguma coisa que eu pudesse comer...
Voltando ao Pelourinho, quando eu vi Conceição e suas filhas no tabuleiro do acarajé cheio de gente, aquele cheiro maravilhoso, pronto!!! As amigas também não ajudaram em nada. As duas estavam com a mesma vontade que eu. Pronto!!! Comi um abará. E ainda por cima com refri (zero, é claro!).

Acarajé. Crédito da foto: http://ceticocritico.blogspot.com/2007/09/sete-maravilhas.html


Abará. Crédito da foto: http://veja.abril.com.br/idade/veja_salvador_2002/guloseimas.html

Mas aprendi com minha analista e com a nutricionista do Programa Viver Bem que é melhor comer uma coisa que eu esteja com vontade apenas uma vez que todo dia comer alguma coisinha calórica porque não satisfiz aquela vontade maior. Comi mesmo, e daí?
Também, enfiei o pé na jaca.
No aniversário, tinha uns petiscos de banana e amendoim assados, que comi moderadamente. O jantar foi uma comida africana à base de arroz e feijão fradinho, com bastante condimentos (tinha pimenta, curry, acho que açafrão também), chuchu e cenoura. Tudo com um galhinho de couve-flor de enfeite e servido em pratos de sobremesa.
Por último, o bolo! Comi sim!!!!! Decidi, depois do abará, que aquela seria a noite da recaída. Prá hoje voltar ao meu eixo: vitamina, proteína e carboidrato zero. Só hoje. Claro que vou tomar meus três chazinhos, prá dar uma força.
Amanhã os carboidratos voltam prá seu lugar. Tudo volta prá seu lugar. Sem culpa e sem medo de ser feliz!

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