quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Uma receitinha e uma historinha (não necessariamente nessa ordem)

Olá, pessoas!

Retornando ao blog depois de ter feito mais uma cirurgiazinha. Acho que já postei aqui que fiz a bariátrica, basicamente, prá fazer outra cirurgia - uma artroplastia de quadril - por conta de uma artrose muito punk que tinha (isso mesmo, TINHA!) desde os 30 e poucos anos.
Pois bem, fiz a cirurgia, coloquei uma prótese de cromo/cobalto/molibdênio no quadril direito e hoje faz 30 dias desse procedimento. Não sei descrever quanto estou feliz. Isso porque tem exatos 30 dias que não sinto as dores da artrose que eram muitas, e já posso me locomover (devagar e ainda com muletas) sem maiores complicações. Antes eu não podia sentar em determinados lugares, não conseguia abaixar, não dobrava a perna direita, tinha sérias dificuldades para usar o vaso sanitário e agora isso passou. Claro que ainda estou em tratamento e fazendo fisioterapia, mas nem se compara ao que era minha vida antes.
Mas, terminada a historinha, vamos ao que interessa que é a receitinha.
Ontem fiz um "caldo verde à moda da Martha" para o jantar. Vamos ao que interessa:

CALDO VERDE À MODA DA MARTHA
Ingredientes:
300g de aipim cozido (mandioca no sul/sudeste)
200ml de água
uma mão cheia de espinafre cru
um raminho de salsa
1 dente de alho amassado ou uma colher de chá de pasta de alho
1/2 cebola picadinha
1 colher de sobremesa de azeite de oliva
sal a gosto (eu coloquei aquele sal chinês que realça o sabor)
2 colheres de sopa de queijo minas frescal ralado

Preparo:
Bata no liquidificador o aipim com água e metade do espinafre. Reserve. Pique a outra metade do espinafre e a salsa e reserve também.
Coloque a cebola para refogar com o azeite numa panela. Junte o alho (tudo isso rapidinho prá não queimar).
Coloque na panela do refogado a mistura do liquidificador e o espinafre picado com a salsa. Deixe cozinhar em fogo alto até ferver e depois mais 10 minutos em fogo baixo. Se ficar muito grosso, coloque um pouco mais de água. Depois de pronto, coloque o sal e desligue (não sei se vocês sabem, mas o sal não deve ser cozido, pois o iodo presente nele evapora). Na hora de servir, coloque o queijo minas ralado por cima.
Eu fiz essa quantidade ontem e tomei todinha (foram duas conchas bem servidas). Olha a foto da bagaça:

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Comendo pizza depois da bariátrica

Toda vez que alguém me pergunta quando eu vou poder comer pizza eu digo: "Mas eu já como pizza!"
Minha pizza é especial: pego uma fatia de pão integral, coloco molho de tomate feito por mim (receita abaixo) e queijo minas frescal ou muzzarela light. Dependendo do sabor que eu queira, coloco atum ralado light, ovo cozido picado, milho, frango desfiado, rodelas de tomate com manjericão, requeijão cremoso light, enfim faço minha pizza como eu quero. Por fim, coloco orégano por cima e levo ao microondas prá derreter o queijo por um minuto, às vezes um pouco mais.
Fica ótima!

Saladas, essa maravilha da alimentação.

Olá, pessoas.
De volta prá falar sobre salada, meu novo amor. Tenho feito umas saladas que servem como uma refeição completa e nem precisa colocar mais nada.
No domingo passado, para o dia dos pais fiz uma salada de polvo que tinha grão de bico, maçã, tomate, pimentão, cebola, alface, temperada com sal, limão e azeite de oliva e dá prá comer sem precisar incluir mais nada.
Faço sempre saladas com crotons (aquelas torradinhas minúsculas), queijo, grãos diferentes - como milho, ervilha, feijão fradinho, grão de bico - verduras e legumes, sempre uma proteína animal - frango, atum, salmão, peixes variados - que servem como um prato completo.

Prá fazer os crotons, pego uma fatia de pão integral e corto os pedacinhos (geralmente corto em 16 pedaços, ou seja, corto em 4 e cada um dos 4 eu corto de novo em 4. Coloco duas folhas de papel-toalha no microondas e disponho esses quadradinhos prá assar por 1 minuto. Caso não fique torradinho, deixo mais 30 segundos.

Sempre aproveito prá marinar a proteína e os legumes com limão, sal e azeite.

Realmente, salada é muito prática e completa prá quem come pouco e se satisfaz com pouca comida.


domingo, 28 de julho de 2013

Bolos para o Grupo Redução de Estômago do Facebook

Pessoas de mi corazón! Aqui vão com pressa duas receitas de bolo prá as colegas do grupo do FB de que participo. Não tem foto porque o bolo de banana que fiz foi na semana passada e está congelado.

Bolo de banana

2 xicaras de farinha de rosca
4 colheres de sopa de adoçante
3/4 de xícara de óleo ou 3 colheres de sopa de margarina light
3 ovos
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa de vinagre
6 bananas nanicas ou de prata

Modo de fazer:
Mistura todos os ingredientes numa tigela, menos as bananas. Bater na batedeira ou na mão.
Amassar as bananas e misturar. Colocar numa assadeira untada e enfarinhada (com farinha de rosca) e lvar para assar em forno pré-aquecido a 200ºC.


Bolo de cenoura

2 e 1/2 xícaras de farinha de rosca
2 cenouras grandes
1 xícara de óleo
3 ovos
4 colheres de adoçante culinário (Forno e fogão)
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa de vinagre

Modo de fazer:
Bater no liquidificador as cenouras, os ovos e o óleo. Colocar numa tigela e misturar os demais ingredientes na mão ou batedeira. Colocar numa assadeira untada e enfarinhada com farinha de rosca. Assar em forno pré-aquecido a 200ºC. Tem um cacau em pó sem lactose e sem açúcar com o qual se pode fazer a calda com o adoçante. Acho que a marca é Ritter.

Já ia esquecendo: o vinagre serve prá neutralizar a reação entre o adoçante e o fermento, que faz o bolo diet ser mais "sovado", parecendo que solou. Iogurte também pode fazer esse papel quando a receita tem leite.

sábado, 15 de junho de 2013

Se eu soubesse antes...

Olá, pessoas.
Que me perdoem os que passam mal, mas a cirurgia bariátrica prá mim foi um grande negócio e tem sido um enorme alívio.
Claro que temos restrições; não dá prá comer depressa, não dá prá tomar um copo de 500ml de água de um gole só, mas é só a gente obedecer a equipe médica que acompanha a gente e nada dá errado.
Em mais de dois meses de cirurgia, nunca tive um mal estar, nunca vomitei, nunca tive diarréia, nadinha!
A chave desse sucesso foi uma conversa que tive dois dias antes da cirurgia com um motorista de taxi que estava fazendo um ano de cirurgia naquele dia (31/03). Ele me disse que obedeceu cegamente endocrinologista, nutricionista e psicólogo e nada deu errado. Foi o que fiz e tem dado certo até agora.
Só como o que posso, só faço o que mandam: simples e sem sobressalto.
Se eu soubesse que ia ser assim, tinha feito a bariátrica há mais tempo. Tive tanto medo de ter efeitos colaterais, de ter problemas no pós-operatório e acabei postergando quase um ano algo que tem sido ultra simples.
Agora prá não perder o costume, uma receitinha: Nhoque de arroz ao molho "bolonhesa, pero no mucho".

Ingredientes da Massa:
1 xícara de chá de arroz integral cozido (sobras são bem vindas)
1/2 xícara de chá de farinha de trigo integral
1 ovo
1 xícara de água

Modo de preparo da massa:
Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador até o arroz desmanchar todo e ficar uma massa homogênea. Coloque numa panela e leve ao fogo até ficar uma massa firme, soltando da panela (vai grudar um pouquinho, por causa do ovo, mas nada que não saia depois).
Deixe esfriar e modele os nhoques. Se tiver uma nhoqueira será mais fácil; se não, faça os rolinhos numa superfície enfarinhada e corte com uma faca.
Coloque uma panela com mais ou menos 2 litros de água para ferver. Quando começar a ferver coloque sal e um fio de óleo e leve os nhoques para cozinhar. Quando subirem, está pronto. Reverse.

Ingredientes do Molho:
1/2 beterraba média
1/2 cenoura média
1 tomate pequeno
1/2 cebola pequena
1 dente de alho
250 g de carne moída
queijo minas frescal ralado no ralo grosso
pimenta do reino, noz moscada ralada e orégano a gosto
sal a gosto

Modo de preparo do molho:
Bata a beterraba, a cenoura, o tomate, a cebola e o alho no liquidificador. Misture a carne, pimenta, noz moscada e sal e acrescente um pouco de água. Leve a cozinhar. Depois de pronto, coloque por cima do nhoque, acrescente o queijo e o orégano e leve para gratinar (eu coloquei no microondas por 1 minuto na potência alta.


Com essa quantidade que eu fiz comemos eu e meu filho (que nem é gordo, mas tem o apelido carinhoso de "draga", porque come tudo). Eu comi vinte nhoques (pode contar aí no prato) e ele comeu o resto (um prato fundo muito bem servido). Se fosse só prá bariatrizados, acho que dava prá uns cinco comerem.
Observem que tem ferro (além da beterraba, o arroz integral tem mais ferro do que o feijão, dizem), vitamina E (boa prá cabelos e unhas), proteina (carne e queijo) e ficou muito gostoso, além de super natural.
A sobremesa foi uma colher de sobremesa de geléia de casca de laranja diet da marca Taeq, que vende nos supermercados Extra e é uma delícia.
Agora, me digam: isso é alimentação ruim? Só saúde, só sucesso!!!

sábado, 8 de junho de 2013

Pausa no diário para uma receitinha - Bolo de aveia e banana na caneca

Olá, pessoas!
Que tal uma receita de bolo para nosso lanche, café da manhã ou festinha?
Vou ficar devendo a foto, porque só me toquei em postar a receita depois que já tinha acabado o bolo.

Bolo de aveia e banana na caneca

Ingredientes:
1 ovo
1 colher de sopa de óleo (soja, canola, girassol, milho...)
2 colheres de sopa de adoçante culinário (forno e fogão)
4 colheres de sopa de leite desnatado
3 colheres de sopa não cheias de farinha de aveia
1 colher de sopa não cheia de aveia em flocos finos e farinha de linhaça (ou linhaça moída no liquidificador)
½ banana
1 colher de café de canela em pó
1 colher de café de fermento químico

Preparo:
Coloque o ovo, óleo e adoçante numa caneca e bata bastante com um garfo até ficar amarelo claro. Vá colocando o leite e as farinhas, revezando uma colher de sopa de cada, misturando sempre com o garfo. Coloque a banana amassada e a canela e misture bem. Por fim, coloque o fermento e misture sem bater.

Leve ao forno micro-ondas por 3m30s (3 minutos e meio) na potência máxima.

Observações:
Se quiser, pode colocar as 4 colheres de farinha de aveia. Eu acrescento os flocos e a linhaça porque são uma fonte a mais de fibras.
Não coloque a banana inteira, pois provavelmente vai transbordar da caneca quando for prá o forno. Aconteceu comigo.
Não consigo comer o bolo todo. Como a metade e dou a outra prá meu filho, que não é gordo e adora as comidas alternativas que eu faço.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dieta pastosa

Depois dos 30 primeiros dias, iniciei a dieta pastosa. Nesse momento, comia a cada 1h30m, revezando; uma refeição era líquida (sucos, leite, iogurte, água de coco, etc.) e a próxima era pastosa (comida moída, amassada, frutas processadas, queijo polenguinho ou ricota amassado, etc.).
Nesse período a imaginação já podia começar a funcionar e fiquei menos "escrava" da alimentação. Mesmo assim, como já tinha voltado a trabalhar, levava verdadeiros farneis prá o trabalho.
Esse foi o prato que comi no 2º dia da dieta pastosa: frango desfiado, couve cortadinha e feijão amassado. Num prato de sobremesa.
Bem, essa fase durou só 15 dias e no dia 18/05 comecei a comer sólido, graças a Deus.
Receitinha dessa fase: coquetel laxante! Isso mesmo, fiquei com uma prisão de ventre absurda!
1 quarto de mamão papaia
Suco de 1 laranja
2 ameixas secas sem calda
150 ml de água
Misture tudo no liquidificador e beba sem coar no café da manhã ou na refeição seguinte.
Até a próxima!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Primeiros 30 dias após a cirurgia bariátrica

Gastroplastia é o nome da cirurgia que fiz. E devo dizer que foi um sucesso até agora. Não tive nenhum problema. Senti um pouco de desconforto e enjôos nos primeiros  dias, provavelmente por conta da própria anestesia (geral) e da adaptação do "novo" estômago. Mas nada insuportável.
O primeiro dia é de dieta zero, ou seja, nada. Nada mesmo, nem água. Só soro e medicamentos, tudo na veia.
Ainda no hospital, no segundo dia, tomei chá de camomila e água de coco (prá mim, tanto faz huahuahuahua). Quando cheguei em casa tomei uma decisão prá manter a linha durante esses dias. Dividi as refeições entre café, lanche, almoço, lanche, jantar, lanche e ceia.
Meu cardápio era:
Café da manhã - 100ml de leite desnatado misturado com iogurte natural desnatado (dois copinhos de café).
Lanche - Alternando entre suco, agua de coco, chá e isotônico (copos de café a cada meia hora).
Almoço - 250 ml de caldo de carne com legumes (variava nos legumes e fazia com carne de boi, de frango e de peixe).
Sobremesa - um copinho de gelatina diet
Lanche - Alternando entre suco, agua de coco, chá e isotônico (copos de café a cada meia hora).
Jantar - o mesmo que o almoço
Sobremesa do jantar - um copinho de gelatina diet
Lanche - Alternando entre água de coco, suco e chá
Ceia - Dois copinhos de leite morno com canela
Essa divisão me dava a sensação de "normalidade" na alimentação.
A partir do 8º dia, comecei a tomar duas colheres de albumina em pó misturada ao leite e ao isotônico. Vou contnuar tomando até o 6º mês (outubro/13).
Nos intervalos fiz um esforço monstro prá tomar água, e é muito difícil. Tinha dias que eu simplesmente esquecia. É que o intervalo é de apenas meia hora, muito pouco prá a gente sentir sede ou fome.
Outra atitude: colocar o alarme do celular prá tocar com "soneca" de meia hora. Isso fazia com que eu não esquecesse os horários e nem passasse muito tempo sem me alimentar. Isso é absolutamente necessário, porque a gente não sente fome mesmo; se estiver ocupada, nem lembra de comer.
Passar 30 dias só tomando líquido é bom? Não! Mas eu fiz a cirurgia totalmente focada e não saio do propósito. Aconteceu uma coisa muito interessante no meu último dia de trabalho antes da cirurgia: tomei um taxi e o motorista estava completando 1 ano de cirurgia no dia seguinte. Disse que nunca tinha tido dumping e tinha alcançado a meta. Saiu de 150 prá 70 quilos. Explicação dele: obedecer cegamente ao médico e nutricionista. Não discutir, não substituir, não burlar... Tomei essa dica prá mim e não está dando nada errado por enquanto. Até porque a bariátrica prá mim é meio; o fim é voltar a andar sem moletas, resolver o problema da artrose que eu tenho. Então, não posso me descuidar, senão não resolvo o problema maior.
E olhe que eu detesto carne cozida, mas bebi todos os caldos que vieram, pensando no 31º dia (hihihi).
Nos primeiros 15 dias usei meia antitrombo, que é um saco também, porque aperta a perna, a gente não pode tirar prá nada (só prá banho). Esse é um período em que prá sair dá muito trabalho; a gente tem que ir de meia, levar todos os líquidos prá tomar, ainda não se sente firme de todo, então preferi ficar mais em casa. Saía só prá médico. Os pontos foram retirados com 8 dias e a partir dos 15 tive autorização prá fazer exercícios físicos. Esse é o meu problema; como não posso fazer exercícios de impacto, por conta da artrose, ainda não consegui um lugar prá reiniciar a hidroterapia. Estou à procura.
Nesse período, fiz uns sucos meio "heterodoxos" prá conseguir misturar vitamina C e ferro. Alguns ficaram muito saborosos e meu preferido é de abacaxi com rúcula. Tem também acerola com couve, maracujá com cenoura e o clássico laranja com beterraba. Tudo isso ajuda na fixação do ferro e aumento da imunidade, além de serem muito gostosos.
Nos caldos sempre misturava pelo menos um legume e uma "folha" (couve, brócolis ou espinafre) à carne, com temperos naturais (sal, cebola, alho, bastante cheiro verde) e sem condimentos (pimenta do reino, cominho, açafrão, páprica).
Resultado desses trinta dias: 11,5 Kg a menos.
Próximo post: início da dieta pastosa.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Não consegui... fiz bariátrica.

Pois é. Tudo que eu sempre disse que não faria, mas fiz.
Prá mim, fazer bariátrica seria demonstrar fraqueza, dar atestado de falta de vontade e de disciplina. Pensava que "bariátrica é para os fracos. Eu posso emagrecer quando quiser..." Nada disso. De fato, deve ter havido um tempo em minha vida em que eu poderia parar o processo de engorda por mim, mas esse tempo já passou. Eu que não percebi.
Agora estou me disciplinando prá fazer um "diário" da minha experiência.
A cirurgia foi feita no dia 02/04, mas quero começar esse diário muito antes, no dia 17/01/2012. Nesse dia, fui pela primeira vez no consultório do médico que me operou, porque não aguentava mais as dores causadas pela artrose e o ortopedista me disse que não faria uma artroplastia numa pessoa jovem (menos de 60 anos) e com 130 Kg (na verdade, 129,7Kg). Eu teria que ter no máximo 80Kg prá ele começar a pensar em cirurgia no quadril. A partir daí fui buscar a alternativa que julguei mais rápida prá perder peso. Comecei fazendo os exames e uma dieta prá chegar a 115Kg, que seriam convenientes para se pensar em cirurgia. De fato, essa dieta me ajudou muito; primeiro, porque efetivamente cheguei aos 115Kg em 5 meses e segundo, porque me deu disciplina e consciência prá todo o sempre.
Era uma dieta dessas mais normais, só que duas vezes por semana eu fazia dieta líquida (só ingeria líquidos a cada 2 horas e não sólidos a cada 3 horas como a dieta sólida). Dieta pobre em carboidratos, rica em proteína e fibras, zero de açúcar e de gordura. Mais normal, impossível.
Ocorre que quando já estava pronta prá operar, desisti. Achei que se tinha perdido 15 quilos em 5 meses, em 10 meses perderia 30Kg e que não era mais necessário bariátrica. Ledo engano: primeiro, porque a velocidade de redução foi diminuindo e segundo, porque como estava emagrecendo, fugia da dieta de vez em quando. Claro que tem coisas que nunca mais comi: feijoada e outras comidas mais pesadas; pizza, lasanha e outras massas; acarajé e abará (quem é baiano sabe o grau de sacrifício prá não comer esses dois aí. rs.rs.), doces em geral... Mesmo assim, foi ficando mais difícil até que passei a não perder mais peso.
Nesse tempo, a artrose piorou, os remédios já não faziam efeito, o antiinflamatório estava causando retenção de líquidos, e tive que repensar; em janeiro desse ano voltei ao consultório com uma desculpa esfarrapada (que obviamente o médico percebeu, mas não me constrangeu) e dizendo que queria refazer os exames prá fazer a cirurgia.
Como já estava com o peso adequado, o médico disse que era só fazer os exames, voltar prá os encontros com o pessoal da nutrição e da psicologia e poderíamos marcar.
Então, dia 02/04/2013 às 9h30 fui submetida à cirurgia. com anestesia geral, não sei com certeza, mas deve ter durado umas 2 a 3 horas. A técnica foi Fobi-Capella por videolaparoscopia. Passei dois dias no hospital e no dia 05/04 pela manhã estava em casa.
Aí está uma foto minha dois dias antes da cirurgia.
No próximo post, os primeiros 30 dias.