segunda-feira, 11 de maio de 2009

A importância do efeito demonstrativo numa dieta

Essa não é a primeira dieta que eu faço. Comecei esse “calvário”, como diz a Dra. Lorca, aos 12 anos, quando foi constatado que eu tinha peso demais prá meu tamanho (naquela época eu devia pesar uns 70 kg e tinha 1,49m de altura). Jogava voleibol, mas não emagrecia. Claro!!! Minha avó fazia doces deliciosos, minha mãe também. Eu não tinha nenhum controle sobre o que comia. Minha mãe fazia pastéis e bananas reais prá vender e, via de regra, eu levava esses lanches prá a escola.
Pois bem, fiz inúmeras dietas – com acompanhamento médico, sem acompanhamento médico, da lua, do sol, com remédio, sem remédio – e lá pelas tantas, quando já tinha perdido algum (ou muito) peso, começava a comer de novo, com a desculpa de que “só esse pouquinho não vai mudar nada”. E mudava!!!!! Engordava tudo de novo.
Quem é gordo sabe a dificuldade que é prá perder e a facilidade que é prá ganhar peso. Nosso metabolismo é lento, tudo que a gente come engorda e fica lá dentro da gente “conversando” com nosso corpo até ser assimilado quase totalmente.
Dessa vez, 6 anos depois de um processo psicanalítico que começou sem maiores pretensões e que vem questionando a função da comida em minha vida, comecei esse programa de re-educação alimentar. Na próxima quarta-feira faremos a primeira reunião de grupo. Nesse grupo, não vai ser nada do tipo: “Estou sem engordar há 24 horas” “Só um dia sem comer açúcar” ou coisa do gênero. Lá, vamos compartilhar dicas, vamos aprender a ler rótulos de alimentos, vamos dividir conhecimentos e somar esforços para que o processo de reeducação alimentar e redução de peso com qualidade de vida seja lento, gradual e DEFINITIVO.
Estou ansiosa prá que comece logo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário